Associação Brasileira de Internet das Coisas anuncia novos presidentes para os Comitês de Segurança e Utilities
Novos executivos irão fortalecer as relações do mercado de IoT e contribuir para o crescimento da associação e do setor
A ABINC - Associação Brasileira de Internet das Coisas - anuncia dois novos membros para a expansão da associação e do seu protagonismo na evolução do mercado de IoT no Brasil. Yanis Cardoso Stoyannis, Customer Security Director LATAM da ERICSSON, assume a presidência do Comitê de Segurança. Já María Benintende, principal analista da unidade de negócios de Energia e Meio Ambiente da Frost & Sullivan, chega para comandar o Comitê de Utilities.
Quando se fala em segurança, o cenário é oportuno para a IoT. A Internet das Coisas será fortemente impulsionada pela expansão da tecnologia 5G e da fusão com as tecnologias de Inteligência Artificial, denominada de AIoT, que prometem um futuro ainda mais conectado e inteligente. Para Yanis, nos próximos cinco anos haverá dados sendo processados em tempo real e consumidos em grandes bancos de dados em nuvem, que poderão ser compartilhados para diversas finalidades, impensáveis nos dias atuais. “Um dos maiores objetivos da ABINC é promover a conscientização da sociedade sobre os riscos tecnológicos inerentes ao uso da Internet das Coisas. Precisamos apresentar a necessidade em adotar padrões de segurança reconhecidos globalmente, que devem ser aplicados em todas as etapas do ciclo de vida da tecnologia. Outro intuito, não menos importante, será o de apoiar as autoridades governamentais na concepção, aprimoramento e disseminação de políticas públicas e regulamentações que fomentem o desenvolvimento e uso seguro da IoT”, relata.
No setor de Utilities não será diferente. Para María Benintende, nos próximos anos haverá uma aceleração na implementação de soluções de IoT, principalmente em aplicações de medição e de monitoramento de ativos das companhias de energia e saneamento, e também na integração dos equipamentos dos clientes. “Esse é um cenário um pouco lento, porém o ritmo dependerá do panorama regulatório a da evolução dos custos da tecnologia. Desde o comitê, pretendemos ser um catalisador para que essa transformação tecnológica aconteça da forma mais rápida na introdução de soluções de IoT em distribuidoras de energia, distribuidoras de gás encanado e de saneamento, e uma última instância, contribuir com o desenvolvimento do mercado brasileiro de IoT como um todo. Como primeira iniciativa do grupo, estamos desenvolvendo uma pesquisa de mercado para mapear o estado de evolução de tecnologias de IoT em utilities e identificar as principais aplicações, tecnologias usadas, dores, barreiras, prioridades e nível de investimentos”, comenta.
Os novos presidentes trabalharão para catalisar, fomentar e promover os diferentes interesses e necessidades relacionados ao mercado de IoT, visando satisfazer os associados e parceiros, com atuações e representações nas esferas públicas e privadas, contribuindo no desenvolvimento tecnológico, respeitando o indivíduo, a sociedade e o meio ambiente.