Em agosto de 2022, primeiro mês de reajuste do Auxílio Brasil, a cesta básica registrou crescimento de 2,9% em unidades vendidas, superando os resultados dos demais meses do ano e das demais cestas de consumo que não apresentaram variação
O estudo da Scanntech de setembro de 2022, revela que o Auxílio Brasil destinado para famílias de baixa renda será endereçado para um consumo maior da cesta básica.
Desde o início da pandemia, a criação do Auxílio Emergencial teve como principal objetivo garantir uma renda mínima às famílias em situação de vulnerabilidade diante da crise sanitária. No levantamento podemos observar uma melhora da performance da cesta básica diante do aumento do valor pago pelos auxílios. Em agosto de 2022, com o reajuste de 50% do Auxílio Brasil, que reuniu em um só programa o Auxílio Emergencial e o Bolsa Família, não foi diferente, impactando diretamente a venda de unidades da cesta básica, que cresceu 2,9% em agosto, sobre a média dos demais meses do ano.
O feijão foi o item da cesta básica que apresentou crescimento mais expressivo no período, de 6%, seguido pela farinha de mandioca, margarina e café. O leite, que vinha registrando queda em unidades vendidas nos últimos meses em função do forte aumento de preços, é o item que mais contribui para o crescimento de unidades vendidas da cesta básica (32%), dada a sua importante participação na cesta. Na sequência, feijão é o segundo item que mais contribui, com 12%, café (12%), arroz (9%) e margarina (9%).
“Boa parte dos auxílios às famílias de baixa renda, é destinada à compra de alimentos. Quando há um aumento no benefício, o resultado da cesta básica melhora em relação à média das categorias, e em agosto, a resposta veio com forte contribuição do feijão e do leite”, analisa Priscila Ariani, diretora de Marketing da Scanntech.
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