O Banco Mercantil do Brasil (B3: BMEB3, BMEB4) teve a segunda elevação de rating por agências internacionais de classificação de risco em menos de dois meses. A Fitch Ratings elevou o Rating Nacional de Longo Prazo de 'BBB-(bra)' para 'BBB+(bra)', e o Rating Nacional de Curto Prazo de 'F3(bra)' para 'F2(bra)'. Em setembro, a S&P Global Ratings (S&P) já havia elevado o rating de crédito de emissor de longo prazo em dois graus, de 'brBBB+' para 'brA'.
Em seu relatório, a Fitch destacou a evolução do modelo de negócios proporcionado pelo aumento da concessão de crédito consignado a beneficiários do INSS. O banco fechou o primeiro semestre com uma carteira de crédito de R$ 7,5 bilhões, um crescimento de 45% na comparação anual, dos quais R$ 4,6 bilhões são oriundos de empréstimos consignados, “operações geralmente menos voláteis do que outras de varejo”, de acordo com o relatório. O BMB foi o primeiro colocado em oito lotes negociados no último leilão para pagamento de beneficiários do INSS, tornando-se o sexto maior pagador de benefícios do Brasil, recebendo aproximadamente 100 mil novos clientes por mês.
O crescimento da concessão de crédito para o cliente pessoa física já havia sido lembrado pela S&P, que destacou a queda dos non-performing loans (NPLs) para 3,95%, versus 7,85% um ano antes, provocando uma redução de 12% nas despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa.
“Avançamos dois dígitos nos principais indicadores que apontam para um crescimento de longo prazo com menor exposição ao risco”, afirma Gustavo Araújo, CEO do Banco Mercantil do Brasil.
Outra justificativa apresentada pela Fitch para a elevação da nota está na rentabilidade apresentada nos últimos balanços. No acumulado até junho, o resultado operacional/ativos ponderados pelo risco chegou a 4,2%, atingindo a média de 3% nos últimos quatro anos. Ainda no acumulado até junho, o lucro líquido atingiu R$ 101 milhões, alta de 37% na comparação com o primeiro semestre de 2020. A agência ainda apontou os avanços em governança corporativa, o fortalecimento da administração do banco e a melhora no apetite por riscos como fatores determinantes para a nota.
Já o RISKBANK, metodologia avançada de mensuração de risco bancário que envolve análise quantitativa e qualitativa, elevou a classificação do Banco Mercantil do Brasil para BRCP1, em função da resiliência da instituição financeira diante do cenário econômico nacional, mostrando o fortalecimento do seu modelo de negócios e exibindo melhora sustentável dos fundamentos financeiros.
Ainda de acordo com o RISKBANK, o BMB vem sendo beneficiado pelos investimentos em sua transformação digital, crescendo expressivamente sua carteira de crédito no primeiro semestre de 2021, com 45% das transações comuns sendo realizadas pelo aplicativo AppMB.
Outro destaque do relatório do RISKBANK foi o foco do banco no público 50+ e os esforços para aprimorar a governança e conquistar novos clientes (3,1 milhões no 1S21) a fim de se posicionar como o melhor ecossistema financeiro para esse público. Neste sentido, destacam-se a adesão ao segmento Nível 1 de Governança Corporativa da B3, a expansão na receita de venda de seguros e a criação do Domo Digital (“hub” de inovação e tecnologia).
A Fitch Ratings é uma das três maiores agências internacionais de classificação de risco de crédito. O RISKbank foi criado em 1997 e utiliza uma metodologia avançada de mensuração de risco bancário.
O Banco Mercantil possui uma rede com mais de 270 pontos de atendimento, distribuídos em 180 cidades em oito estados do país. Atualmente é o único banco de varejo reconhecido com a Certificação ISO 9001 pela qualidade no atendimento e que aderiu voluntariamente, há mais de 10 anos, ao Sistema de Autorregulação Bancária. No próximo dia 12, a instituição apresenta ao mercado os resultados do 3º trimestre de 2021. Mais informações podem ser encontradas no site www.mercantildobrasil.com.br/RelacoesInvestidores/.