Não é novidade que as soluções tecnológicas têm crescido muito nos últimos anos e impactado diversos segmentos da economia. O número de aparelhos ativos com conexão IoT (Internet das Coisas, em português), por exemplo, chegou a 12,2 bilhões em 2021, de acordo com uma pesquisa feita pela consultoria IoT Analytics. Ou seja, o setor está em forte expansão e a projeção é que até 2025, existam cerca de 27 bilhões de dispositivos conectados no mundo.
Esse cenário nos mostra que o auxílio da tecnologia no cotidiano social se tornou indispensável para as pessoas no decorrer do século XXI. E um mercado que tem ganhado bastante espaço e atraído cada vez mais adeptos são as “Casas Conectadas”. Seu conceito baseia-se no controle por comando de voz e dispositivos de diversos equipamentos à distância por meio da internet como por exemplo, acender e apagar as luzes da casa, aumentar ou diminuir a temperatura do ar condicionado, ligar a cafeteira, acionar alarmes, entre outras funções.
Para se ter uma ideia, a empresa Mordor Intelligence aponta que o mercado global de casas inteligentes ou conectadas foi avaliado em US$ 79,13 bilhões em 2021, e espera-se que atinja US$ 313,95 bilhões até 2027 e registre um crescimento anual de 25,3% no período de previsão de 2022 - 2027.
Hoje já existem produtos de grande reconhecimento que utilizam desta tecnologia, como o Google Assistente ou o dispositivo Alexa, que é regido por comandos de voz. Para entendermos mais sobre essa nova tendência, Mauro Teófilo do Sidia Instituto de Ciência e Tecnologia, ressaltou três vantagens de aderir à Casa Inteligente na sua vida. Confira:
Segurança
Ao definir as prioridades de segurança da sua casa,por meio da conectividade, é possível criar uma resposta automática dos aparelhos ao se deparar com uma situação atípica. Ou seja, você programar câmeras, alarmes, lâmpadas com sensor de presença e fechaduras digitais para garantir a defesa contra furtos e invasões, e até mesmo deixar a casa em “alerta” ao deixá-la vazia. É possível também, prevenir-se contra incêndios por meio de detectores de fumaça que desativam aparelhos ligados e acionam os bombeiros dependendo do nível de fumaça.
Economia
Uma casa conectada é mais econômica, tornando- se automaticamente mais sustentável. O uso de dispositivos apenas nos momentos em que são necessários contribui não só para a economia de energia, como também para a de água. Hoje, existem sistemas que notificam o morador caso o consumo de água ou energia esteja ultrapassando os limites aceitáveis.
Controle e conforto
Mesmo que você esteja em um local distante de casa ou até mesmo em outro lugar dentro da própria casa, a praticidade da tecnologia não te deixa na mão. Ao acessar um tablet ou smartphone, a casa inteligente permite uma monitoração de todos os aparelhos e de tudo o que acontece em tempo real, isso inclui o controle das câmeras de monitoramento para a segurança e controle sobre os dispositivos dos demais cômodos. Por exemplo, ao esquecer de ativar previamente a ordem de apagar as luzes de um local, é possível fazer isso por meio do dispositivo online, poupando energia e dores de cabeça nas contas do fim do mês.
Mauro Teófilo é especialista em sistemas de informação e desenvolvimento de softwares. Atualmente gerencia projetos de programação com foco em dispositivos móveis e realidade virtual no Sidia Instituto de Ciência e Tecnologia.
Sobre o Sidia: Fundado em 2003, o Sidia Instituto de Ciência e Tecnologia é um dos maiores institutos de PD&I do país e responsável por implementar soluções tecnológicas inovadoras para o mercado local e global. O Sidia é referência no desenvolvimento de tecnologias focadas em 5G, IoT, Inteligência Artificial, VR/AR, Softwares Embarcados, Automação Industrial, Visão Computacional, entre outros. Atua em diversos setores como Indústria 4.0, Saúde e Varejo, criando novas tendências e oportunidades de negócios.
Com três sedes em Manaus (AM) e uma em São Paulo, o time do Sidia é formado por mais de 1.200 profissionais engajados com a inovação, composto por especialistas de diferentes formações intelectuais e culturais, além de infraestrutura de ponta.