Entenda quais são as principais tendências do mercado e como o tratamento de dados e sua aplicação pode influenciar os resultados de uma empresa

Com toda certeza você leitor, seja na condição de consumidor ou gestor de um negócio, no mínimo já ouviu falar em Big Data. Isso porque o termo, bem como sua aplicação, tem se tornado cada vez mais acessível e fundamental dentro de qualquer empresa. Afinal, coletar, analisar e utilizar dados, tornou-se uma das principais estratégias para entender e acompanhar a evolução do mercado e as mudanças de comportamento do consumidor. Então... o que é Big Data e por que se tornou uma ferramenta tão importante para as empresas na atualidade?

Mais do que um termo que se refere ao tratamento de dados e sua estruturação, através de Big Data é possível obter insights que poderão direcionar as tomadas de decisões de uma empresa com base no cruzamento de informações originárias de várias fontes. Ou seja, a partir do acesso a tais dados, como resultado, qualquer empresa – independente do seu tamanho, se torna mais competitiva ao compreender o comportamento de compra dos seus clientes e utilizar o poder das informações a favor do negócio.

“Trabalho com tecnologia há 24 anos e acompanhar de perto todas as evoluções e mudanças das quais fomos submetidos nas últimas décadas é fascinante e muito recompensador. Neste período, tive a oportunidade de desenvolver minha carreira e trabalhar nas principais empresas do setor, na BigData Corp tenho conseguido mostrar aos nossos clientes que Big Data é acessível, real, tangível e que se aplicado da forma correta é capaz de mudar a realidade de qualquer empresa do ponto de vista financeiro através de crescimento sólido e constante”, explica Rafael Lanna – Diretor de Vendas da BigData Corp.

Até aqui já é possível esboçar a resposta à pergunta feita no início do texto, afinal, obter e utilizar dados em um mundo cada vez mais digital já indica o porquê qualquer empresa precisa adotar Big Data. Entender e se adequar às mudanças proporcionadas pela transformação digital através do uso eficiente de um grande volume de dados gerados, e que só vai aumentar, é pré-requisito para quem deseja permanecer no mercado nos próximos anos. “Como eu venho de um mundo mais técnico consigo ter uma visão mais abrangente no que diz respeito aos processos que envolvem o mundo dos negócios como um todo. Ao trazer todo este conhecimento aplicado para o mundo corporativo, é fácil entender e visualizar os desdobramentos do uso de dados e informações tratadas em alguns setores do mercado porque está relacionado a própria gestão propriamente dita, como o é o caso do mercado financeiro cujo o um dos principais ativo são os dados, por exemplo. Mas o que todos precisam entender de forma definitiva, é que Big Data se aplica a qualquer empresa de qualquer tamanho que tenha como premissa utilizar recortes de dados e/ou informações para entender melhor seus clientes e o perfil do novo consumidor”, esclarece Rafael.

A prática de coletar e armazenar informações é antiga, afinal, não é de hoje que tratar um grande volume de dados é entendido como uma das ferramentas e estratégias mais poderosas. No Brasil, pode-se dizer que a primeira Big Data é de 1872. É isso mesmo, você não leu errado. Segundo o próprio Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE em sua página oficial (https://bityli.com/NRhPh), o primeiro censo no Brasil foi realizado em 1872. Até então os dados sobre a população brasileira eram obtidos de forma indireta, isto é, não eram feitos levantamentos com o objetivo estrito de contar o número de habitantes. Apesar de o termo ter se popularizado nos últimos anos, ele começou a ser empregado de forma estruturada em meados dos anos 2000, conciliando então três importantes características: volume (quantidade de dados capturados a partir de fontes diversas) à velocidade (a rapidez com que os dados são transmitidos e tratados) e a variedade (relacionada aos formatos de geração dos dados, que podem ser estruturados ou não estruturados).

Neste contexto e estruturação, surgiram empresas como a BigData Corp pautada pela inovação e com base tecnológica que captura e entrega dados do mercado. No caso da BigData Corp que vem liderando o mercado de Big Data no Brasil e na América Latina desde a sua fundação em 2013, a empresa gera informações estruturadas sobre pessoas, empresas e outras entidades para atender as necessidades dos mais complexos processos de análise e tomada de decisão. No dia a dia, isso quer dizer que a BigData Corp captura, agrega e estrutura dados de mais de 1,5 bilhões de sites e bases de dados públicas de todo o mundo. Além disso, todos os dados são mapeados com uma visão temporal que indica sua evolução ao longo do tempo, e com isso seus produtos permitem que qualquer empresa explore todo o potencial do grande volume de dados que são capturados dia após dia de forma acessível.

E não é necessário ser nenhum especialista para entender que o crescimento exponencial do volume de informações gerado tem se tornado cada vez maior. Ignorar os dados disponíveis é um erro que pode levar qualquer empresa à falência. Por isso, mais que ter acesso a uma grande quantidade de dados, é necessário tratá-los de maneira correta, assim, a empresa poderá alcançar redução de custos; economia de tempo; desenvolvimento de produtos e otimização de ofertas e a otimização das tomadas de decisão. “Com o Coronavírus, as empresas foram “forçadas” a entender e entrar definitivamente no mundo digital. Este será o maior legado desta pandemia, não existe mais margem para amadorismo no mercado. Se você não estiver fazendo seu concorrente vai fazer, pode ter certeza. É utilizar as informações disponíveis e o DNA do seu negócio a favor da permanência da sua empresa no mercado e crescimento, é colocar as lentes do Big Data e criar novas estratégias para se destacar no mundo digital”, acredita Rafael.

E quando se trata do mercado brasileiro e a utilização de Big Data, o Diretor de Vendas enfatiza que nos últimos anos a população mudou sua forma de consumir, de se comunicar, trabalhar e até mesmo se relacionar, e que tais mudanças seriam inevitavelmente repassadas as empresas. “Principalmente em um mundo pós-covid, onde as empresas entenderam de forma definitiva que o digital funciona e não é mais uma tendência, mas uma realidade, cabe aos gestores buscarem resolver os problemas tradicionais com recursos tecnológicos. Diminuir custos, buscar novos clientes, novas estratégias de marketing e vendas, em um mundo totalmente aberto a novas possibilidades e ações. Não se trata mais de uma transformação digital, agora as empresas já estão entendendo a importância do tratamento de dados. É utilizar o máximo de dados possível de forma estratégica, seja a empresa do tamanho que for”.

Big Data na prática

Aplicado ao marketing: essa área depende da identificação do comportamento do consumidor para criar ações específicas e encontrar o cliente certo para cada produto. A análise depende de diferentes fatores, como sazonalidade, canal de vendas, abordagens de marketing (características, preço etc.). Note que obter estes dados indica novas oportunidades e geração de leads.

Aplicado ao controle de qualidade: as variáveis abrangidas nesse critério são muitas, como defeitos por unidade, rendimentos de primeira passagem, taxas de preenchimento e outras. Elas podem até incluir os fornecedores, a capacitação dos colaboradores e as condições ambientais no momento da produção. E sim, todos esses itens podem ser analisados com o Big Data. Os dados de produção, inclusive, são passíveis de integração a outros, o que facilita a identificação e a eliminação de gargalos e fatores de lentidão.

Aplicado ao financeiro: esse setor está relacionado a todos os outros da empresa e a visualização de seus números é fundamental para verificar o real estado do negócio. É o caso do setor de vendas, que geralmente desconhece o custo de produção para cada um dos itens. Ou do marketing, que nem sempre sabe qual mercadoria tem menor margem de lucro para empregar esforços naquelas que trazem mais lucratividade.

Tendências e desafios

Dentre os desafios de qualquer empresa, independente do tamanho ou setor de atuação, para se adaptar ao atual mercado, está o desenvolvimento da capacidade de olhar para dentro, analisar e utilizar os seus dados internos, bem como de mercado que são públicos, para se reinventar e se conectar com seus clientes, como aponta Rafael. “O que eu vejo hoje e sinalizo como tendência é o fato de que o acesso, análise e utilização dos dados de forma estratégica pelas empresas, estão se tornando cada vez mais comuns e ajudado de forma contundente os gestores a entenderem a realidade da empresa e o que precisa ser feito de forma fundamentada. Com o amadurecimento do uso de Big Data, vejo ainda as empresas caminhando rumo à maior utilização também da inteligência artificial. Perceba que produtos e serviços que utilizam dados como diferencial serão mais abrangentes em diferentes negócios e setores por oferecerem experiências de consumo mais completas. E isso implica naturalmente em clientes mais satisfeitos, ou seja, quando você desenvolve mecanismos e ferramentas mais eficientes evitará fraudes, agiliza os processos através da sua automação, reduz prazos e custos e – automaticamente, fideliza um maior número de consumidores”.

Além disso, outro assunto que está em alta nas empresas neste momento é a LGPD e como a nova Lei influenciará o uso dos dados pelas empresas em um futuro próximo no Brasil. Neste sentido, Rafael lembra que as mudanças representam um avanço importante no que diz respeito ao uso e tratamento de dados dos consumidores brasileiros e que a nova Lei visa basicamente proteger as informações do mercado negro de dados. “Quando existe fonte e uso sadio de dados, não existe problema. A lei é muito positiva para as empresas, quando a gente fala de privacidade é uma troca, tem que existir confiança. Sem informações não existem boas experiências de consumo, por exemplo, porque as empresas precisam conhecer quem estão se relacionando. Temos conseguido ajudar muitas empresas neste sentido, em relação a identificar a residência da origem do dado. Somos a única empresa no mercado brasileiro que oferece a garantia da origem pública da informação. Isso significa que somos capazes de apresentar todas as evidências de onde veio o dado, garantindo que nenhuma regra de privacidade seja violada e eliminando as suas preocupações com a LGPD, GDPR e outras legislações similares. Todas as nossas informações são identificadas, não-sensíveis e públicas. Por esse motivo, não existe nenhuma restrição sobre a sua utilização, comercialização, tratamento, ou qualquer outra aplicação, desde que obedecidos os dispositivos previstos na Lei”, completa.

Para Rafael, as empresas brasileiras estão aprendo formas de extrair informações deste montante que beira a infinitas possibilidades. “Pense na quantidade de dados que podem ser combinados, ou nos recortes com base em segmentos diversos, informações financeiras, sexo, raça, idade, região, predileções, enfim, são inúmeros recortes. Ao desmistificar a ideia de que Big Data é inacessível, as empresas passam a utilizar tudo isso de forma estratégica. Aí entra uma analogia que eu costumo usar com recorrência para que não haja mais nenhuma dúvida sobre a importância do Big Data no atual cenário: ‘Big Data é a nossa lente no mundo digital’. Porque é através deste recurso que uma empresa saberá com quem está conversando, no mundo real fazemos análises o tempo todo. Como as pessoas se vestem, falam, suas preferências em todos os sentidos nos indicam como lidar e conduzir este relacionamento. No mundo digital isso só é possível através do tratamento e uso correto de dados”, conclui.

Renata Marinho