Cinco passos para sua empresa manter a segurança da área de TI

Por Marcel Mathias, Diretor de P&D da BLOCKBIT

Quem acompanha o mundo da tecnologia sabe que o mercado está sempre cheio de novidades. Novos produtos, conceitos, ferramentas e uma série de inovações que prometem revolucionar os negócios e a vida das pessoas. Escolher entre tantas ferramentas é uma tarefa complexa e a evolução das redes, com isso, se transforma em uma missão contínua. A única certeza nesse cenário é que as ameaças cibernéticas são um risco real para qualquer empresa que planeje aproveitar as vantagens do ambiente digital, não importa o tamanho e o segmento de sua operação.

Por isso, tão importante quanto buscar novas ferramentas e soluções para otimizar a produtividade e a eficiência das organizações é traçar estratégias de segurança realmente capazes de mitigar as ameaças e garantir a melhor proteção possível contra os ataques cibernéticos. Mas como, afinal, uma empresa pode estabelecer um plano efetivo para prevenir as ameaças virtuais, protegendo as informações e iniciativas confidenciais de problemas como vazamento de dados e quebra de privacidade dos clientes?

A resposta para essa questão exige posicionar a segurança cibernética como um tema estratégico para as companhias, além de uma série de ações práticas para garantir o controle real da área de TI. Podemos destacar cinco passos-chave, com ações indispensáveis para o sucesso de uma estratégia de monitoramento seguro das operações de TI. São eles:

1.                  Descoberta e controle de inventário – Sua equipe conhece todos os dispositivos de sua rede? Sabe se os programas estão em conformidade com as regras de segurança estabelecidas pelo departamento de TI? Ter ampla visibilidade sobre a infraestrutura lógica e física é um dos grandes desafios para elevar a segurança nas empresas.  É importante saber quantos dispositivos estão conectados de forma local ou remota à rede e quais são as aplicações em Nuvem ou on-premise utilizadas pelos usuários corporativos. Esse controle é essencial para agilizar a análise de rede e dimensionar a infraestrutura técnica e operacional necessária para garantir condições de segurança. Para solucionar esse desafio, é importante que os líderes e gestores utilizem soluções capazes de escanear o seu ambiente e detectar novos ativos acionados à rede. Essa ação permitirá à equipe de TI ter uma visão mais completa sobre o que é fundamental para proteger o ambiente.

2.                  Gestão de Identificação ou Avaliação de Vulnerabilidades. Considere que sua rede tenha algumas dessas brechas e elas possam ser efetivamente exploradas por aplicações maliciosas. Nesse caso, sua companhia teria um grande problema, com sérios impactos nos resultados dos negócios. Para resolver essa questão, é necessário monitorar constantemente todos os dispositivos e aplicações. Essa medida é crucial para alertar a equipe de TI para correções urgentes e mitigação de riscos graves. O monitoramento recorrente indica quais configurações são inadequadas para a política de segurança definida por sua empresa ou de acordo com as normas de segmentos de mercado.

3.                  Controle de acessos e de atividades – Com as regulamentações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) ganhando espaço, as empresas estão buscando recursos de proteção ativa para seus ambientes, com soluções e equipamentos mais modernos e seguros. As empresas precisam controlar as atividades em suas redes, monitorando acessos e perfis de todos os usuários e dispositivos conectados à malha de TI. Isso é possível com a adoção de tecnologia adequada. Neste caso, podemos citar dois tipos de ferramentas. O primeiro é o firewall, solução que, quando bem configurado, é capaz de gerir as regras de segurança, permitindo ou recusando acesso de usuários com base em seu nível de privilégio. Outra vantagem do firewall é a aplicação de duplo fator de autenticação para prevenir acessos indevidos. A segunda dica para conseguir responder adequadamente aos requisitos das regulamentações e monitorar as iniciativas gerais é implantar recursos de gerenciamento de logs, com tecnologia capaz de acompanhar e registrar toda a atividade na rede.

4.                  Defesas contra Malware – Você já deve ter ouvido falar que o risco de contaminação com um malware é um dos grandes vilões da tecnologia digital corporativa. Uma vez instalada, essa aplicação maliciosa infecta segmentos de rede e dispositivos, realizando ações das mais diversas: roubando ou destruindo informações, deixando os dispositivos mais lentos ou espionando usuários, entre outras. As aplicações de Proteção Avançada Contra Ameaças, conhecidas como ATP, são as mais indicadas para atuar ativamente na detecção e proteção contra malware. Na prática, a maior parte dessas soluções incorporam várias tecnologias sofisticadas de segurança e possuem inteligência para fornecer detecção e proteção contra ataques desconhecidos e direcionados.

5.                  Controle Anti-Phishing – Uma das principais portas de entrada para contaminações e vazamentos de dados é por meio de Phishing, com links e aplicações maliciosas voltadas ao sequestro ou roubo de informações. Para evitar problemas, é importante estabelecer uma cultura mais assertiva entre os colaboradores e proteger os servidores de e-mail, em especial com módulos Anti-phishing e Anti-malware, que utilizam inteligência de cibersegurança para escanear arquivos, identificando e bloqueando padrões maliciosos em mensagens e IPs ou usuários de baixa reputação, evitando assim o recebimento de malware.

Ao adotar esses passos, com o apoio de soluções eficientes e confiáveis, as empresas ganham mais capacidade analítica para desenvolver melhores estratégias para manter seus ambientes seguros. Organizações de todos os portes e segmentos precisam entender que o controle e a segurança devem se tornar parte de suas tarefas diárias para evitar vulnerabilidades e ameaças digitais. Contar com tecnologia avançada e parceiros confiáveis contribui para a automatização e o aprimoramento dessas tarefas, permitindo que as equipes se dediquem ao planejamento de novas ações de cibersegurança. Em um mundo cada vez mais digital, somente as empresas que souberem reconhecer o valor da proteção de seus ativos poderão ganhar a confiança de seus clientes e, assim, obter os melhores resultados de negócios.