A forma que você escreve pode mostrar traços da sua personalidade e até mesmo traumas vivenciados
Dentre as diversas formas de análise da personalidade de um indivíduo, a escrita e o desenho também podem contar detalhes sobre alguém. O nome desse estudo é grafologia, ou seja, a ciência que estuda a ligação da escrita com a psicologia. Amplamente utilizada na educação e na infância, essa técnica permite entender mais sobre problemas vivenciados não só por crianças, mas também por pessoas de outras idades.
A técnica pode ser utilizada para analisar todas as idades e nas mais variadas áreas, como escola, trabalho e relações familiares. Durante a infância, pode-se investigar e explorar o caráter da criança, de modo a entender melhor o que sente e pensa. “Da pré-escola até o ensino médio é possível perceber por meio da escrita e do desenho se a pessoa possui alguma dificuldade de aprendizagem, falta de atenção e até mesmo abusos dentro de casa”, afirma Cristiane Bernardes, especialista em grafologia.
Na vida adulta, a técnica pode ajudar na compreensão de traumas, maus tratos, agressividade, fragilidade emocional, abusos sexuais, insegurança, depressão, apatia, oscilações de humor, entre outros. A master em grafologia explica como a grafia reflete a personalidade do indivíduo. “A conduta, a forma de se relacionar, sentir, pensar, agir e o nível de inteligência são evidenciados na escrita e nos desenhos. Estudar esses dados, portanto, permite uma interpretação psicológica mais aprofundada de cada indivíduo”.
Além de entrevistas de emprego, escolas e outros ambientes, a grafologia é muito utilizada em perícias criminais, para traçar o perfil psicológico de criminosos. “Essa ciência mostra que não é simplesmente a nossa mão que escreve por nós, mas sim o nosso cérebro. Assim, é possível detectar, pelo formato da letra, modos de escrita, tamanho das formas e linhas, características essenciais na personalidade de uma pessoa”, explica a profissional.
A grafologia evolui conforme o passar dos anos junto com a escrita da pessoa. Por isso, uma criança de cinco anos tem uma grafia totalmente diferente de uma de oito anos e, por sua vez, distingue-se de um adolescente de 15 anos e assim subsequentemente. “Isso acontece porque a escrita acompanha o desenvolvimento intelectual'', reforça a especialista.
Serviço: Capital Humano Lapidando Talentos
Cristiane Bernardes
Presidente, gestora de talentos e palestrante
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Face: Cristiane Bernardes