A partir do momento que as máquinas estiverem conectadas à internet, enviando informações de localização, saúde e funcionamento, abre-se a possibilidade de transformar estes dados em informações vitais para controle de produtividade e custos dentro de uma obra.

Existem máquinas de diversas marcas e modelos diferentes, com cada fabricante oferecendo o seu próprio sistema de monitoramento, que enxerga o maquinário como um fim, sendo que fazem parte de uma operação que tem como objetivo finalizar determinado projeto. Desta forma, as empresas de construção ficam com uma visão limitada das frentes de obra, pois as tecnologias não são capazes de entregar as informações necessárias, tanto para a gestão do dia a dia quanto para uma visão mais gerencial de várias obras.

Sendo assim, Vinicius Callegari, cofundador da GaussFleet, maior plataforma SaaS de gestão de máquinas móveis para construtoras, operadores logísticos e siderúrgicas, listou quais são os melhores caminhos para conseguir superar o desafio, utilizando internet das coisas em seu máximo potencial:

Centralização da gestão de ativos

Se é impossível centralizar a gestão das máquinas, uma vez que existe uma miscelânea de fabricantes com seus próprios  sistemas de monitoramento, é primordial que se busque uma plataforma de gestão que consiga captar informações de localização, saúde e funcionamento de todos os fabricantes.

Contexto operacional

Por mais difícil que seja uma construtora ter apenas uma marca de equipamentos em suas obras, se isso ocorresse e ela conseguisse ter o sistema de monitoramento do fabricante em todas as máquinas, ainda assim ela sofreria com uma plataforma que enxerga a máquina como fim e não possui o contexto operacional do avanço da obra, regimes de trabalho e medição do contrato. Uma plataforma que consegue trabalhar com uma variedade de fabricantes e também parametrizar todo o contexto de cada obra, é fundamental.

Centralização de máquinas com contexto operacional

Nesse caso há alguns parâmetros que precisam ser avaliados: disponibilidade e utilização automáticas, sem interação humana; Hodômetro e Horímetro 100% digital e automático (que inclusive pode ser integrado ao sistema de manutenção); Avanço da obra e quanto deve ser pago pelo cliente; Possibilidade de realocar máquinas subutilizadas em outras frentes; Controle sobre o processo de CDM.

Os benefícios de se aplicar corretamente a internet das coisas no monitoramento de máquinas em obras são gigantes e o retorno do investimento, também. Vale a pena o investimento nessa tecnologia!