Já é de conhecimento de todos que as pequenas e médias empresas são a força motriz da economia em nosso país. Ao todo são cerca de 13 milhões de PMEs em todo o Brasil, segundo o Ministério da Economia, gerando mais de 54% dos empregos formais no país e alavancando diversos setores e tipos de empresas. O desafio para essas PMEs é justamente como se adaptar aos novos meios digitais e melhorar a monetização de suas operações.
Com o advento das transformações digitais que impactaram todos os gestores, principalmente nos dois últimos anos, não muitos empreendedores se viram em um mar de opções, muitas vezes, fazendo escolhas tão positivas para seus negócios.
Pensando em ajudar algumas dessas PMEs, listo abaixo ferramentas que podem ajudar em uma monetização eficiente. Confira:
Aposte em modelos de assinatura: Os negócios recorrentes prestam um serviço contínuo e para que o cliente tenha acesso a ele, é preciso pagar um plano de assinatura. Na maioria das vezes, mensalmente. Sendo assim, diferente do que acontece em uma loja de roupas, o próximo pagamento é certo. Esse fato traz uma grande diferença ao processo, pois como os prazos já estão prontos, é possível programar como ações de cobrança.
Segurança por meio de blockchain: Em um banco de dados centralizado, que atualmente é usado apenas para empresas, um utilizado para que o invasor possa entrar no servidor e ter acesso aos dados, muitas vezes. Com o blockchain é preciso ter controle de nós, ou seja, teria de invadir diferentes máquinas para validar uma alteração. Além disso, toda a movimentação seria rastreável.
Plataformas Bank As A Service: O objetivo desse serviço é possibilitar que qualquer empresa também sirva serviços financeiros sem a necessidade de outra instituição. Com o BaaS, sua empresa pode ofertar a seus clientes e serviços antes eram apenas para bancos digitais, como conta digital de transferência, mesmo pagamentos e pagamentos, e até cartão de débito e crédito.
Tokenização: A tokenização de ativos financeiros e não financeiros avança com iniciativas e oportunidades em diversos segmentos, como imobiliário e consórcios, e até na produção artística, por meio dos NFTs, (tokens não fungíveis). Funciona como evolução da digitalização de dados. O token é um registrado digitalizado uma rede blockchain, uma espécie de dados criptografados, descentralizado e distribuído, que pode ser selecionado publicamente, mas não pode ser alterado sem que haja um novo registro.
*Maria Cristina Kopacek é Cofundadora da Idez, fintech especializada em serviços financeiros para PMEs, que atua sob o modelo Bank as a service.