Conheça 10 empresas que estão priorizando a inovação para expandir seus negócios

De tecnologia ao setor imobiliário, companhias investem na inovação para se diferenciar e acelerar o crescimento de seus negócios

A inovação nos negócios é um fator crucial para o crescimento sustentável de qualquer empresa, como demonstra o levantamento realizado pelo Boston Consulting Group (BCG), em que a inovação é citada como prioridade para 83% dos executivos entrevistados. No entanto, as respostas coletadas também demonstraram que a maior parte das empresas não realizam esforços efetivos para aderir a inovação como uma das principais prioridades do negócio.

Em um cenário de ascensão tecnológica e crescente competitividade, as empresas que investem em inovação conseguem se destacar pela capacidade de se adaptar a tendências e impulsionar a evolução de seus setores. Diante desse cenário, conheça alguns dos negócios que estão colocando em prática ações para inovar no mercado brasileiro:

  1. Loyalme, startup que nasceu dentro da Cuponeria para oferecer soluções de fidelização 

Fundada a partir da necessidade do mercado de atender o público B2B, a Loyalme se dedica a desenvolver estratégias que não só atraem, mas também retêm clientes, levando inovação para empresas parceiras. A empresa aposta em soluções criadas a partir de Inteligência Artificial Preditiva, tecnologia que consegue prever os comportamentos, desejos e necessidades dos clientes, e desta forma consegue criar ofertas e benefícios únicos para a necessidade de cada empresa e público. Entre os produtos estão a oferta de clubes de benefícios (com cupom, cashback e carteira digital), marketplace (com compras dentro de apps parceiros) e gamificação onde as missões cumpridas se transformam em bonificações. Hoje, a startup opera mais de 20 dos maiores clubes de vantagens do mercado, com clientes como Bradesco, Elo, Ticket, Natura e outras, impactando mais de 20 milhões de pessoas.

  1. Compre & Alugue Agora, startup que conecta profissionais do setor com quem está buscando comprar, vender ou alugar imóveis

O Compre & Alugue Agora (CAA) é uma startup que conecta profissionais do setor imobiliário com pessoas que estão buscando comprar, vender ou alugar imóveis. A empresa oferece uma plataforma completa voltada para o setor imobiliário, capaz de facilitar o trabalho de corretores por meio da inteligência artificial.

Unindo inovação aos serviços do setor, a empresa também utilizou inteligência artificial na criação do IAGO, funcionalidade que desenvolve as descrições dos imóveis, solução nunca vista antes no mercado - A descrição inteligente reúne todas as informações cadastradas sobre o imóvel e utiliza os dados mais relevantes em um raio de até 5km do endereço colocado.

  1.  Hand Talk, startup pioneira no uso de inteligência artificial para acessibilidade digital

A Hand Talk é a startup pioneira no uso de inteligência artificial para acessibilidade digital e usa a tecnologia há 12 anos. Ronaldo Tenório, CEO e cofundador da empresa, comenta que a tecnologia abriu portas para aumentar a inclusão social de pessoas com deficiência. “Isso ocorre por conta da sua alta capacidade de processamento de dados para empresas, o que ajuda no foco dos profissionais em pontos estratégicos para alavancar a inclusão. Para as pessoas, ela é capaz de ajudar no aprendizado e feedback de formas importantes de comunicação, como a Língua Brasileira de Sinais (Libras), por exemplo”, detalha o executivo. 

A Hand Talk conta com o Hand Talk App, “dicionário de bolso” que traduz palavras para Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Língua de Sinais Americana (ASL), e o Hand Talk Plugin, ferramenta que ajuda as empresas a aumentar a diversidade e inclusão digital de pessoas com deficiência. Companhias como Chevrolet, Hershey’s, LG, PepsiCo, Sodexo, Samsung e PwC são parte da carteira de clientes da startup. Em 2024, realiza o Link Festival 2024, o maior festival de acessibilidade digital da América Latina. Interessados podem se inscrever aqui

  1. Proesc, edtech amapaense que desenvolve soluções para gestão escolar com base em dados e tecnologia

Há 15 anos no mercado, a Proesc, edtech amapaense que desenvolve soluções inovadoras de gestão para instituições de ensino, desponta na liderança da transformação digital na educação brasileira. Presente em Angola, Moçambique, Portugal, Senegal e Brasil, a startup já impactou mais de 2 milhões de alunos e está presente em 3 mil unidades escolares. Em 2023, a empresa faturou R$ 13 milhões. A startup também se posiciona como um ecossistema de inteligências aplicadas para transformar a gestão escolar: financeira, relacionamento, acadêmico, pedagógico e dados estratégicos.

De forma geral, a plataforma funciona por meio de um software proprietário. A partir dele, a startup disponibiliza soluções que contemplam desde a matrícula, emissão de documentos de forma facilitada e pagamento recorrente até agenda de alunos para comunicados e informações, e outras funcionalidades. Alguns dos clientes são as escolas da rede de ensino do Governo do Amapá, o Colégio Santa Catarina, em São Paulo (SP); o sistema de ensino Resolve Educação, do Rio de Janeiro (RJ); a Politécnica Cursos, rede de Minas Gerais; Grupo Máximo Educação, que fica em Recife (PE).  

  1.  Food To Save, app nº1 do Brasil contra o desperdício de alimentos

De acordo com dados divulgados recentemente pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), a humanidade desperdiçou por dia o equivalente a um bilhão de refeições em 2022. Isso representa aproximadamente quase um quinto de tudo o que é produzido no planeta. Lutando contra esse cenário há 3 anos, a Food To Save já ajudou a salvar mais de 3 mil toneladas de alimentos e gerou mais de R$30 milhões de receita incremental para os seus parceiros. Por meio de um aplicativo, a empresa atua como um elo entre estabelecimentos que possuem excedentes de produção e clientes engajados com o consumo consciente.

  1. Minds Digital,  primeira Voice IDTech do Brasil e criadora do FraudShield e Minds ID

A Minds Digital, lançou o FraudShield, plataforma proprietária de prevenção a fraude em ambientes digitais. Com cruzamento de dados, a plataforma é capaz de autenticar a voz em até 1 segundo e juntar a análise de comportamentos suspeitos, aumentando, as chances de identificar um processo de fraude. E agora, a empresa acaba de divulgar sua nova solução, a Minds ID, solução que tem como objetivo reduzir em 30% o tempo médio de atendimento ao cliente.

Dessa forma, a empresa agrega à biometria de voz a uma maior abrangência de dados e inteligência à mesa de prevenção a fraude, sem prejudicar a experiência do cliente. Assim, é possível identificar as inconsistências ainda durante o atendimento do cliente e permitimos uma ação rápida e assertiva.

  1. Semente Negócios, empresa que desenha soluções de inovação que valorizam a vida, 

A Semente Negócios atua no alinhamento da inovação com o ESG, com isso a empresa traz ao mercado o conceito de inovação que valoriza a vida. Há alguns pilares sobre os quais a inovação que valoriza a vida se sustenta. Entre eles estão o ESG, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, indicadores de diversidade e de impacto socioambiental, entre outros. Esse conjunto ajuda a ter uma visão mais crítica e conectada aos contextos sociais, observando recortes mais específicos e a interação entre diferentes fatores que definem esse tipo de inovação. Também orientam na conduta das organizações, ao auxiliar na definição de objetivos e estabelecimento de metas, a partir de um propósito.

  1. Unite,  ecossistema latino-americano de soluções para o  atendimento ao consumidor

Há 24 anos, a Unite atua no mercado de atendimento ao consumidor,   com um ecossistema latino-americano de soluções que apoiam empresas a criarem vínculos humanizados com seus clientes. Um dos seus spin-offs é a Une.cx, que  se destaca por impulsionar a inovação e redefinir a excelência no atendimento ao cliente, elevando a experiência do consumidor a novos patamares. Recentemente, esse braço da Unite lançou a Casa Une, primeiro hub de inovação, tecnologia e cultura da Zona Norte de São Paulo, que tem como foco fomentar mentalidade estratégica e sofisticada, ampliando repertório para além das questões técnicas e sócio emocionais.


  1. Mandu, primeira friendtech brasileira para apoio emocional

Recém chegada ao setor das startups, a Mandu é a primeira friendtech brasileira, criada pelos executivos Rogério Cunha, Thiago Vigliar e Carlos Manga. Inovando ao criar o segmento ainda não existente no mercado, a empresa tem como propósito estabelecer uma conexão genuína com pessoas que necessitam de algum tipo de apoio emocional, oferecendo um sistema de escuta ativa e incentivos, sendo percebida como um ombro amigo para qualquer momento do dia. 

Desenvolvida para ser simples e de fácil acesso a qualquer usuário, a plataforma estará integrada diretamente com o WhatsApp, onde através do site ou redes sociais da empresa, os usuários e demais pessoas interessadas podem “chamar a Mandu” através do link disponível nestes canais e, automaticamente, abrir uma conversa na plataforma de mensagens com a IA da companhia, desenvolvida para atender às nuances emocionais de cada usuário, oferecendo interações personalizadas como se estivesse conversando como um amigo de verdade.


  1. Portal de Compras Públicas, govtech que usa IA para conectar iniciativa privada às necessidades de compras dos entes públicos

O Portal de Compras Públicas é uma govtech pioneira, que nasceu com o objetivo de conectar a iniciativa privada às necessidades de compras dos entes públicos, levando inovação e assertividade ao processo licitatório. Fundada em 2016 pelos irmãos Bruno e Leonardo Ladeira, a govtech faz o “match” de oportunidades entre pequenos e médios empreendedores que desejam vender para o governo às oportunidades licitatórias disponíveis no próprio marketplace do Portal de Compras Públicas. 

Desde o ano passado, a govtech têm investido em uma série de melhorias em sua plataforma, incluindo o uso de IA, para torná-la mais dinâmica, ágil e inovadora tanto para quem compra (em geral, prefeituras) quanto para quem vende (fornecedores que podem ser desde MPE, MEE e MEIs).