Consumo de antidepressivos no Sul cresce 37,7% na pandemia

Levantamento realizado pela Medipreço também apontou que a compra de ansiolíticos aumentou 12% na região

Uma pesquisa realizada com a base de dados da Medipreço, startup parceira no cuidado à saúde e bem-estar de colaboradores de empresas, e do painel de monitoramento de produtos controlados da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mostrou que o consumo de antidepressivos na região Sul cresceu 37,7% durante a pandemia do Covid-19 - 61% acima da média nacional, que foi de 23,4%. Em 2021, o aumento é de 11% comparado com o volume de medicamentos vendido no ano passado. Já a compra de ansiolíticos, teve um avanço de 12% neste ano, em relação ao ano anterior. A região foi considerada a segunda maior consumidora desses medicamentos, atrás apenas do Sudeste. O levantamento considerou medicamentos psiquiátricos com as seguintes substâncias: Fluoxetina, Escitalopram, Mirtazapina, Citalopram, Diazepam, Bromazepam, Alprazolam e Lorazepam.

Vale ressaltar ainda que a projeção para 2021 foi feita com base no consumo até julho. A previsão é de que neste ano sejam vendidos mais de 31 milhões de remédios antidepressivos e mais de 25 milhões de ansiolíticos no Brasil - sendo 7,7 milhões e 4,9 milhões deles, respectivamente, na região Sul.

De acordo com a pesquisa, os medicamentos antidepressivos são mais consumidos por pessoas com 34, 33 e 23 anos (nesta ordem). Na categoria, o mais comprado foi o Escitalopram e o mais buscado no aplicativo da Medipreço foi o Citalopram. Já os ansiolíticos foram mais consumidos por pacientes com 24, 36 e 31 anos e o mais comercializado e buscado no app foi o Alprazolam.

Por meio de uma plataforma de gestão de saúde continuada, a Medipreço permite que colaboradores das empresas parceiras comprem medicamentos e produtos de saúde com descontos em relação ao varejo tradicional, além de usar a análise de dados para oferecer estratégias inteligentes e trazer diagnósticos assertivos de prevenção de doenças dentro das companhias. “Por meio dessa avaliação inteligente de dados, feita de forma anonimizada e respeitando todas as regras da LGPD, conseguimos compreender e apontar tendências da saúde corporativa e também alguns comportamentos de mercado. Por exemplo, ao notar o crescente uso de medicamentos antidepressivos entre os colaboradores da empresa, a área de Saúde e de Recursos Humanos consegue traçar estratégias eficientes para prevenção da doença”, explica Bruno Oliveira, COO da startup.

Sobre a Medipreço

Fundada em 2018, a Medipreço é uma startup que atua no cuidado à saúde e bem-estar de colaboradores de empresas.

A healthtech disponibiliza uma farmácia digital exclusiva, por meio do aplicativo da Medipreço, para que os funcionários das companhias parceiras comprem medicamentos e produtos de saúde com descontos vantajosos em relação ao varejo tradicional. Dessa forma, também é possível programar compras e ter o controle do consumo de medicamentos crônicos ou de uso contínuo, evitando atrasos e garantindo a eficácia do tratamento. As entregas são feitas por delivery, em um endereço indicado pelo usuário ou em um smart locker - localizado dentro da empresa e sem taxa de entrega.

Em contrapartida, a Medipreço oferece um trabalho consultivo às áreas de Saúde e Recursos Humanos das companhias, já que todos os dados anonimizados dessa jornada são apresentados em uma plataforma, com diagnósticos precisos sobre a saúde dos colaboradores. Assim, os profissionais conseguem ter um prognóstico e trabalhar com ações para prevenção de doenças e acompanhamento de pacientes crônicos. O fácil acesso ao tratamento, monitoramento e educação, torna os benefícios de saúde mais assertivos, o que reduz a sinistralidade nos planos de saúde.

Mais informações em http://medipreco.com.br