Atualmente, número de inadimplentes no Brasil chegou a 72,54 milhões
No atual cenário econômico do país, várias pessoas acabam enfrentando dificuldades financeiras que, após um período, podem resultar na negativação do seu nome. Segundo o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil, levantamento recente da Serasa, ao todo, o número de inadimplentes no país chegou a 72,54 milhões. Esse crescimento contínuo levanta questões importantes referentes às causas e possíveis soluções para essa crise financeira. Atenta a este cenário, a CloQ, fintech de impacto social que auxilia brasileiros a construírem um histórico de crédito positivo, seguro e estável por meio do nano-crédito, é uma das empresas que se destacam por aceitar pessoas negativadas, diferenciando-se pela sua abordagem inclusiva.
Para Rafaela Cavalcanti, CEO e fundadora da fintech, o país está passando por um momento complexo na economia. "Acabamos de sair de uma pandemia, período em que a normalidade foi quebrada, e esse 'novo normal' chocou-se com o aumento da inflação. Isso afeta diretamente aqueles com renda apertada, e assim, o aumento nos custos, por exemplo, do mercado, já não fecham a conta no fim do mês. Estamos vendo um novo grupo de pessoas entrarem no negativado. Eles não são necessariamente maus pagadores, mas estão passando por um momento difícil", explica.
Ainda de acordo com dados da Serasa, pelo menos 20 milhões de consumidores brasileiros estão inadimplentes e sequer conhecem a existência de débitos em seus nomes, este dado representa quase 30% do total de inadimplentes no país.
Segundo Rafaela, existem vários tipos de negativados, os que fazem isso para aproveitar do sistema e os que são negativados situacionais. “Os aproveitadores, ou 'negativados profissionais', fazem a maior quantidade de dívida possível e esperam 5 anos para terem as dívidas expiradas. Já os negativados situacionais são aqueles que enfrentam imprevistos ou erros, e hora ou outra eles querem e tentam pagar suas dívidas. É muito complicado esperar alguém dar prioridade a pagar o cartão quando um filho adoece e tem que comprar um remédio que não estava no orçamento do mês", explica.
Até hoje, a CloQ já realizou mais de 10 mil nano-empréstimos, para pessoas de todo o Brasil. Ao todo, são mais de 70 mil pessoas cadastradas na plataforma. Com a adoção de uma abordagem personalizada para lidar com negativados, a fintech de impacto social conhece a realidade do brasileiro que vive o dia a dia na luta. “Conhecemos ainda mais de perto o empreendedor, o vendedor, as donas Anas e seus Josés. Por isso não colocamos todos os negativados na mesma etiqueta. Olhamos além desse rótulo que os birôs de crédito dão. Nosso score de crédito foi desenvolvido para olhar para a pessoa, para o comportamento de confiança dessa pessoa. Uma dívida é algo temporal, conectado a uma situação em específico. O comportamento, por outro lado, é duradouro, e se mantém independente da situação”, ressalta Rafaela.
Mas, o que as empresas podem fazer para reverter essa situação crescente de inadimplência? De acordo com a especialista, excluir negativados da esteira de crédito cria grandes problemas para a população, que, de alguma maneira, vai conseguir esse dinheiro necessário. “Infelizmente, o recurso que sobra para eles é o agiota, cobrando cerca de 7000% ao ano. Agiotas existem porque o mercado exclui. Uma vez que uma pessoa entra nas mãos de um agiota, a vida financeira dessa pessoa está completamente comprometida. Provedores de créditos precisam reavaliar suas políticas de concessão de crédito, para serem mais inclusivas, menos consumistas, e ainda oferecer certo apoio em educação financeira para melhorar a situação financeira do cliente", afirma.
Oferecido pela empresa, o nano-crédito surge como uma alternativa viável para pessoas com crédito negativado, pois, o acesso a ele pode criar dados de histórico de crédito para um cliente no mercado financeiro. Assim, outras instituições conseguirão ver que essa pessoa negativada é uma boa pagadora, abrindo novas oportunidades. A partir da inovação desenvolvida, a CloQ mostra que é possível criar soluções financeiras que não apenas ajudem a restaurar a saúde financeira dos brasileiros, mas também promovam um ambiente de inclusão e suporte, iniciativas fundamentais para enfrentar o desafio crescente da inadimplência e construir um futuro financeiro mais estável para quem precisa.