Grupo Stefanini aposta em crescimento orgânico de 25% no Brasil e no mundo em 2022

Com um projeto de transformação digital iniciado há dez anos e reforçado há cinco anos com uma série de aquisições em diferentes verticais de negócios, o Grupo Stefanini mostrou, ao longo dos últimos dois anos, que estava preparado para se reinventar continuamente e para suportar as necessidades dos clientes e do mercado em meio aos desafios impostos pela Covid-19.

A pandemia acabou acelerando processos de transformação digital internos, inclusive utilizando suas próprias soluções para automatizar as contratações de profissionais virtualmente, de qualquer lugar no Brasil por meio de seu programa “Stefanini Everywhere”, além de contribuir para ampliar a digitalização de empresasque já haviam dado um start inicial no início da crise sanitária, quando se viram na necessidade de transferir os colaboradores para home office e manter o nível de produtividade e o bom atendimento ao cliente.

No ano passado, o Grupo Stefanini registrou no Brasil, sob o comando de Marcelo Ciasca, um crescimento de 20%, o melhor resultado dos últimos dez anos, com a chegada de grandes clientes e ampliação do escopo de trabalho nos clientes atuais em diferentes frentes, tendo como norte principal a transformação digital. A multinacional fechou o ano com um faturamento global de R$ 5 bilhões (+ de US$ 1 bilhão), sendo que no Brasil a divisão Stefanini Ventures teve uma grande participação neste resultado.

Para 2022, a expectativa é chegar a um crescimento de 25% no Brasil e no mundo, de acordo Marco Stefanini, fundador e CEO Global do Grupo Stefanini, que vislumbra novas aquisições no País e no exterior. “Acreditamos em um modelo híbrido, que mescla aquisições com crescimento orgânico, que traz grande valor ao acionista e aos colaboradores. Tínhamos uma meta de investir R$ 500 milhões em três anos, mas vamos superar este valor. Só em 2020, realizamos sete aquisições. Em 2021 foram duas e já iniciamos este ano com a aquisição da Cobiscorp, por meio de nossa venture Topaz”, explica Stefanini.

A empresa também ganhou contratos robustos em diferentes verticais, a partir de uma maior proximidade com seus clientes. “Ouvimos muito os clientes para entender realmente o que precisavam, quais eram as dores principais para apresentar soluções personalizadas que pudessem resolver as questões a curto, médio e longo prazo, dependendo do projeto e da urgência. Fizemos um trabalho de escuta e incentivamos, mais do que nunca, a cocriação com nossos clientes, pois entendemos que a inovação é parte de um projeto colaborativo para um futuro melhor, seja dos colaboradores, clientes e parceiros de negócios. Por isso, afirmo que 2021 foi o melhor dos últimos dez anos para o Grupo Stefanini em oportunidades, aprendizado, resiliência e geração de negócios”, ressalta Stefanini.

Se em 2020 foi necessário improvisar para atravessar um cenário desafiador, em 2021 várias corporações decidiram investir na solidificação de seus processos de transformação digital com a ajuda do Grupo Stefanini, que hoje conta com cerca de 30 empresas em seu robusto ecossistema digital, que também reúne Universidades, clientes, parceiros e startups. O programa Open Startups, rebatizado de 87.co, numa referência ao ano de fundação da Stefanini, tem como propósito ir além da aceleração tradicional e partir para uma busca real de geração de novos modelos de negócio.

Como toda crise gera oportunidades para identificação de problemas e desenvolvimento de soluções que priorizam a tríade pessoas, processos e tecnologias, o Grupo Stefanini ampliou seu portfólio com a unidade das Ventures (empresas digitais), organizada em seis grandes plataformas: Banking, Analytics e IA, Cibersegurança, Indústria 4.0, Marketing Digitale Tecnologia. Toda essa movimentação reitera a vontade de se reinventar o tempo inteiro, de mudar o mindset a partir da liderança.

Em 2021, houve um investimento forte da matriz na contratação de novos talentos, mesmo em locais onde a Stefanini não tem escritórios. Ao decidir que na retomada pelo menos 80%de seus 30 mil funcionários no mundo (17 mil no Brasil) adotarão o modelo de home office em diferentes formatos – full, parcial e flexível -, a multinacional brasileira conseguiu chegar a quase 1.000 cidades somente no Brasil. Antes da pandemia, a empresa tinha colaboradores em 480 cidades. Foi uma virada de “chave” para a companhia, que sempre priorizou o trabalho presencial, porém viu sua produtividade crescer mais de 10% no Brasil com o trabalho remoto e a adoção de uma gestão mais próxima e colaborativa.