Especialista calcula que oito em cada 10 imóveis no Brasil precisam de inspeções rigorosas


O mercado imobiliário apresenta forte crescimento, mesmo com a pandemia da covid-19. Segundo o balanço mensal da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), houve um aumento de 58% nas vendas de novas unidades habitacionais em julho deste ano, em comparação ao mesmo mês no ano passado. Ao todo, foram comercializadas 13.023 unidades, no país, o melhor resultado mensal do indicador desde maio de 2014.

Fatores como linhas favoráveis de crédito, bons preços e taxas baixas de juros são vistos como os principais impulsionadores da retomada econômica. As medidas de isolamento social também fizeram com que as pessoas ficassem mais tempo em casa e passassem a valorizar algumas características nos imóveis, como o tamanho maior das residências e a existência de espaço aberto ou área de varanda, por exemplo.

Porém, é importante ficar atento para não cair em furadas ao comprar imóveis com instalações elétricas mal feitas, ou que não passaram por vistorias constantes. Isso pode ser um risco para a família e o imóvel, além de pesar na conta de luz no fim do mês. Sem que nos demos conta, a fiação pode estar com o isolamento comprometido e, nesse caso, os riscos de choques aumentam bastante. O mau estado dos condutores também pode causar os chamados “pontos quentes”, elevando as chances de um incêndio.

O engenheiro eletricista do Centro de Capacitação em Eletricidade da Loja Elétrica (CCE), João Carlos Lima, destaca que 80% das edificações precisam de uma inspeção predial voltada para instalação elétrica.  Além do que, a estimativa de vida dos condutores é de 20 a 40 anos, dependendo das condições da instalação. Para que os equipamentos possam ter uma vida útil maior, o especialista recomenda alguns cuidados como:

  • Não ligar mais do que um aparelho na mesma tomada. Se a corrente elétrica está acima do que a fiação suporta, ocorrerá um superaquecimento dos fios;
  • Sempre embutir a fiação em eletrodutos. Mas lembre-se de não ocupar excessivamente os conduítes;
  • Não utilizar fios elétricos desencapados ou estragados;
  • Não fazer ligações provisórias;
  • Averiguar se toda instalação elétrica está de acordo com a NBR-5410 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

João Carlos explica que as verificações devem ser realizadas de acordo com o equipamento. “No caso do SPDA, o Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas, por exemplo, deve ser feita inspeção visual, pelo menos, uma vez por mês. Já a das conexões dos fios, é aconselhável que seja efetuada a cada dois anos. Os disjuntores podem ser testados anualmente para ver se é necessária a troca ou não do aparelho”.

Sobre a Loja Elétrica

Especializada na distribuição de materiais elétricos, a Loja Elétrica foi fundada em 1947, é líder em seu segmento no estado e conta, atualmente, com 1.300 colaboradores, 11 filiais – localizadas em várias regiões da grande Belo Horizonte, uma em Uberlândia e uma em Ipatinga - e 10 lojas dedicadas (in company) que ficam dentro de mineradoras, siderúrgicas, cimenteiras e indústria de celulose, além do centro de capacitação em tecnologia (CCT), que oferece cursos para eletricistas e técnicos. Possui ainda o maior centro de distribuição do seu segmento, na América Latina, com uma grande capacidade de armazenamento.

A empresa trabalha com produtos nas áreas de Baixa e Média Tensão, Automação e Material Elétrico Industrial, Cabeamento Estruturado, Segurança Eletrônica, Iluminação, Telecomunicação e Energia Solar. Além das lojas instaladas em cinco cidades de Minas Gerais, o consumidor pode adquirir os produtos em todo o país e pelo e-commerce do grupo: www.lojaeletrica.com.br.