Na busca por reter talentos, oferecer empréstimo consignado vira diferencial para as empresas
Com candidatos olhando mais para as vantagens de cada vaga, companhias buscam alternativas para fugir dos benefícios tradicionais
Na hora de analisar uma proposta de trabalho, os candidatos levam em consideração, além do salário, quais são os benefícios que terão. Uma pesquisa do Glassdoor mostrou que 80% dos profissionais avaliam os benefícios como um grande fator para aceitarem ou não um novo emprego. E é por isso que muito além dos tradicionais benefícios de refeição, alimentação, etc, há muitos outros que podem ser oferecidos pelas empresas, como o empréstimo consignado.
Como exemplo da expansão desse mercado, a Paketá, fintech especializada em saúde financeira por meio do empréstimo consignado e outros produtos para funcionários em regime CLT, viu o principal produto crescer em 25 vezes, e o crescimento da carteira, em 15 vezes, analisando o período de janeiro de 2021 a dezembro de 2022. “Hoje temos mais de 2300 companhias conveniadas e com um espaço enorme para expandir os negócios. A possibilidade de ter crédito direto pela empresa, com taxas mais atrativas e com facilidades de pagamento, se torna um grande chamariz para os colaboradores”, explica Rafael Queiroz, CSO da fintech.
E mais do que atrair novos talentos, o modelo de crédito sustentável da Paketá também tem um impacto positivo para aqueles colaboradores que já fazem parte das organizações. O endividamento pode acarretar em menor produtividade, aumento do absenteísmo e até do turnover. “O movimento de proporcionar saúde financeira por meio do empréstimo consignado e outros produtos,tem como finalidade empoderar as pessoas não só para realizarem seus sonhos, mas também para atingirem um patamar de estabilidade financeira de uma forma inteligente, sem criar uma dívida impagável para quitar outra”, pontua o executivo.
De acordo com levantamento feito pela FecomercioSP no final de 2022, o endividamento chegou a atingir quase 80% das famílias brasileiras, o que faz com que as empresas também entrem em situação de alerta para a saúde financeira dos colaboradores. “Nossa ideia é oferecer a oportunidade de os trabalhadores trocarem uma dívida cara por uma mais barata e, além disso, fornecer ferramentas e mecanismos para que ele não volte a se endividar de novo”, finaliza Queiroz.