Novatics mostra que intercâmbio de know-how beneficia a inovação no Brasil
Empresas como a Novatics apostam na multifuncionalidade da equipe para criação de novas tecnologias
Com o avanço da pandemia, muitas empresas passaram a adotar o home office como modelo de trabalho. No Brasil, a transformação digital se fortaleceu, mas expôs um grande problema: a falta de mão de obra especializada na área de Tecnologia da Informação (TI). Pensando nisso, muitas empresas tiveram a oportunidade de contratar profissionais de diversos países para ocupar suas vagas, criando um intercâmbio de conhecimento que possibilitou um salto na inovação no país. A Novatics, principal desenvolvedora de produtos digitais do Brasil, apostou nesse modelo de negócios e hoje colhe bons frutos com seu time internacional.
Ainda hoje o Vale do Silício, situado no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, é considerado o maior polo de tecnologia do mundo, sendo casa de grandes empresas como Google, Facebook, Microsoft, Dell e Sony. Contudo, outros polos também têm se destacado cada vez mais na área da inovação, como Talín (Estônia), Pequim (China), Tel Aviv (Israel), Berlim (Alemanha), Bangalore (Índia) e o Brasil, que traz uma vasta lista de cidades que são consideradas polos tecnológicos, como Brasília (DF) e o Biotic S/A, Campinas (SP), conhecida como o Vale do Silício brasileiro, Curitiba (PR) e o Vale do Pinhão, assim como Florianópolis (SC).
Com tantos núcleos de inovação e tecnologia espalhados pelo mundo, a possibilidade de trabalhar em uma equipe com colaboradores de diversas nacionalidades têm gerado grandes resultados para as empresas, uma vez que a troca de conhecimento enriquece o ambiente de trabalho. “Desde o início, a Novatics trabalha com equipes multinacionais e, hoje, cerca de 80% dos nossos projetos contém profissionais de todo o mundo”, afirma Flávio Alves, fundador e CEO da Novatics.
“Esse contato traz o principal ponto que precisamos para criar soluções tecnológicas: é a troca de conhecimento que faz com que você entenda como são as criações em outros países, quais são os problemas e as soluções encontradas. Isso acaba nos dando novas ideias e possibilidades”, explica Flávio. “Outro ponto positivo é o crescimento individual, uma vez que você passa a lidar com diferenças culturais e aprende a crescer a partir dessas interações”, completa.