Como a saúde auditiva pode ser danificada sem a presença de um ruído sequer.
Existem ambientes de trabalho que apresentam riscos aos seus funcionários, disso todos já sabemos, porém proteger os ouvidos e ter uma perda auditiva da mesma forma é algo peculiar é isso que fazem os ototóxicos, produtos químicos capazes de causar danos à audição, representam uma preocupação crescente no campo da saúde ocupacional pois a perda auditiva normalmente é relacionada à exposição ao ruído, o que faz a empresa tomar medidas de segurança diferentes das realmente necessárias, não resolvendo o problema efetivamente.
Estas substâncias podem atingir o organismo humano por inalação, ingestão ou absorção cutânea, e seus efeitos nocivos dependem da frequência, intensidade e duração da exposição, além de coisas como idade e reduções auditivas pré existentes. "Os danos provocados por estes agentes vão além da diminuição da sensibilidade auditiva, podendo afetar gravemente a capacidade de discriminação sonora. Isso significa que, mesmo em volumes mais altos, os sons podem perder clareza, complicando a compreensão de vozes em meio a ruídos, o que é especialmente perigoso caso a pessoa trabalhe em ambientes de risco onde o som é um alerta para possíveis perigos", diz o otorrinolaringologista Diego Augusto de Brito Malucelli.
Os ototóxicos são classificados em três categorias, de acordo com a área da audição que afetam: neurotóxicos, que danificam as fibras nervosas; cocleotóxicos, que prejudicam as células ciliadas da cóclea responsáveis pela audição; e vestibulotóxicos, que impactam as células ciliadas dos órgãos de equilíbrio. O perigo é ainda maior em locais como metalúrgicas, por exemplo, onde a exposição tanto aos ototóxicos quanto aos ruídos simultaneamente causam danos ainda mais graves.
Entre os ototóxicos mais conhecidos estão certos medicamentos, como antibióticos, aminoglicosídeos e diuréticos de alça, além de solventes industriais e metais pesados. "Porém mesmo sendo notórios identificar a ototoxicidade como causa da perda auditiva ainda é um desafio, já que testes audiométricos padrões não distinguem as fontes da deterioração auditiva, sejam elas por ruído ou exposição a produtos químicos", diz o especialista.
Portanto, o conhecimento e a prevenção são essenciais no combate dos ototóxicos. Adotar medidas de segurança, utilizar equipamentos de proteção não apenas contra ruídos e promover o monitoramento da saúde auditiva dos trabalhadores são passos fundamentais para proteger a audição e garantir um ambiente de trabalho mais seguro.
Diego Augusto de Brito Malucelli
Otorrinolaringologia
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