Atualmente, estamos vivenciando um movimento nunca visto no varejo e não há uma certeza absoluta de como o mercado irá se comportar daqui para frente, comenta Alexandre Quintella, especialista em planejamento estratégico, referência no setor de Bens de Consumo e Varejo, professor na ESPM e sócio da empresa UpSoul.
Alexandre aponta que as operações de varejo tiveram comportamentos diferentes nessa pandemia e pode-se destacar quatro grandes grupos:
- Alguns setores de atividade do varejo sairão melhores do que entraram nessa crise e tendem a atrair mais capital de investidores para os seus negócios. Exemplos são serviços de streaming, telemedicina, serviços de entregas de produtos e ensino a distância.
- Alguns serviços que estão temporariamente suspensos, mas que voltarão quase para a sua normalidade. Exemplos disso são serviços financeiros, transporte em geral e produção de bens de consumo.
- Varejistas que terão que se reinventar e se adaptar a mudança desses padrões de consumo para sobreviver. Exemplo é o setor automotivo. Não se sabe se as pessoas vão usar seus carros como meios de transporte de maneira intensa como antigamente ou mais para lazer. No segmento de imóveis, com o aumento de pessoas fazendo home office, as residências tendem a necessitar de um espaço para escritório, por exemplo.
- Infelizmente, existe um último grupo que foi gravemente impactado, pois envolvem grande público presencial no seu modelo de negócio. Os eventos esportivos, shows, hotelaria e transporte aéreo terão um desafio para sobreviver a essa pandemia.
Veja mais detalhes deste webinar onde conversamos sobre os desafios para os varejistas, comportamento do consumidor, tecnologia, experiência de compra, propósito da marca e sustentabilidade.