Respeito à diversidade, um diferencial competitivo
Por Ana Alice Limongi, Diretora de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Neo
Falar de diversidade é tratar de todos os elementos que compõem os seres humanos, e se você quer fortalecer a estrutura, a imagem e o funcionamento do seu business, é preciso entender que um negócio é, antes de mais nada, formado por seres humanos.
Tendo a consciência de que qualquer negócio é formado por gente, seguimos firmes em nosso propósito de otimizar a experiência de cada colaborador, pois em nosso entendimento isso sempre gera frutos. E a maior prova de que estamos no caminho certo foi a conquista do selo Great Place To Work, um reconhecimento às empresas que apresentam práticas de excelência para qualidade de vida dos funcionários, tais como políticas para gestão da diversidade e formação de líderes, provendo inspirações e tendências para todo o mercado brasileiro.
Mesmo sendo uma empresa digital, a Neo está sempre cuidando do seu capital humano, sem dúvida o nosso maior patrimônio. Em um momento de franca expansão, mesmo com a pandemia, jamais descuidamos da manutenção da igualdade em condições de trabalho e do fornecimento das ferramentas adequadas a todos os integrantes da empresa. Realizamos mais de 6 mil contratações em 2020, e todos puderam vivenciar, desde o princípio, o cuidado e o acolhimento que temos com as pessoas. Seguimos em passos firmes na busca pela melhor experiência possível para todos, mesmo com todos os desafios impostos a nós por conta dos últimos acontecimentos globais.
O tema “Diversidade” é muito mais profundo do que uma simples definição de dicionário. Diversidade, para mim, é a capacidade de ouvir outros pontos de vista sobre os mais diversos assuntos. É ter a sensibilidade para assumir o olhar do outro perante uma situação. No ambiente organizacional, respeitar a diversidade nos torna mais eficientes - ou porque mitigamos erros, ou porque identificamos algo que outras pessoas não perceberam, ampliando assim a nossa visão de mundo e nos ajudando em momentos cruciais de tomada de decisão.
Quando somos “uniformes” - no sentido de sermos “únicos” -, só temos um ponto de vista, o que pode ser limitante e prejudicial. Tratar de diversidade é essencial para nos dar a capacidade de tratar de questões mais amplas, e que vão muito além de gênero, orientação sexual ou raça. Falar de diversidade é tratar de todos os elementos que compõem os seres humanos, e se você quer fortalecer a estrutura, a imagem e o funcionamento do seu business, é preciso entender que um negócio é, antes de mais nada, formado por seres humanos.
Como em qualquer situação na vida, grandes transformações começam por meio de pequenos passos, e coisas simples certamente podem ser feitas para mudar um cenário adverso. O primeiro passo é combater, custe o que custar, a segregação, mesmo que em coisas simples, tais como uma cor diferenciada de crachá, por exemplo. A partir do momento em que você iguala os colaboradores, mesmo que por uma coisa simbólica - como no caso de um crachá -, você vai ao encontro do respeito à diversidade. Parece utópico? Pode ser. Mas o estímulo à diversidade requer erradicar a cultura do preconceito, do micro ao macro.
Uma organização “doente” não gera boas referências, não deixa legados positivos para a sociedade na qual está inserida e os seus produtos ou serviços são automaticamente linkados a este histórico de decrepitude. A questão, nestes casos, não é se essa “morte” vai ocorrer, mas, sim quando ela vai acontecer.
Faça as suas escolhas para deixar o melhor legado possível para aqueles que estão ou estiveram com você.