Startup transforma leigos em mineradores de criptomoedas
Investir em criptomoedas requer conhecimento, mas minerá-las pode ser feito até por quem não entende do assunto. A startup Minera Fácil (www.minerafacil.com.br) viabiliza o acesso de leigos na nova economia, com um programa gratuito que possibilita a mineração em segundo plano do computador, seguro e gerando ganhos de até R$ 1.020 por mês.
“A mineração de criptomoedas em troca de recompensas sempre existiu, mas era restrita a quem tem equipamentos e experiência. A gente facilita esse processo e usa o poder computacional da placa de vídeo para formar o que é conhecido como pool de mineração. Assim, garantimos que cada pessoa tenha ganhos proporcionais à quantidade que ela minerou, de forma justa”, diz o cientista de dados Eric Oakley, que criou o software com o sócio, o analista de sistemas João Paulo Vasques.
O processo acontece em segundo plano no computador, após o usuário fazer o cadastro e instalar o programa. Quanto ativo, o software realiza cálculos matemáticos específicos. “É como se estivesse sorteando um jogo da loteria, verificando se os números sorteados batem com o resultado”, compara Oakley. Quanto mais eficiente é a máquina, mais cálculos ela fará a cada segundo e mais rentável a mineração. A aplicação não requer drivers especiais e sincronizações. Ela usa apenas uma parcela do processamento da placa de vídeo, então outras atividades que não exijam muito, como assistir a vídeos, ver-e-mails, podem ser feitas concomitantemente que não vão interferir no desempenho.
Uma placa de vídeo NVIDIA RTX 3090, por exemplo, rodando 24h por dia na cotação atual, rende R$ 1.020 ao mês – após a comissão de 10% da startup. “Enquanto os concorrentes são todos estrangeiros e cobram taxas de transferência, de conversão e de saque, além de burocracias de exchanges, a Minera Fácil facilita esse processo e remunera em moeda corrente, com o resgate mínimo de R$ 10”, compara Oakley. Não há, também, a necessidade de configurar carteira ou lidar diretamente com qualquer criptomoeda.
Programadores transformam hobby em negócio
Sócios em outra empresa, a OPD – que trabalha com soluções de Inteligência Artificial e RPA – desde 2017, Eric Oakley e João Paulo Vasques acompanham o mercado de moedas virtuais desde os primórdios. “Cripto é o nosso hobby. Sempre fomos ligados à tecnologia e antenados nesse universo. Meu primeiro ganho com criptomoedas foi na Campus Party de 2012, em que levei o incrível prêmio de 0.1 bitcoin em um torneio de pôquer – à época equivalia a cerca de R$ 50, mas hoje valeria mais de R$ 20 mil”, conta Vasques.
A Minera Fácil é capaz de minerar várias moedas diferentes, mas atualmente trabalha com a Ethereum – a mais rentável do momento, segundo os empreendedores. “Se surgir outra moeda que dê um retorno maior, podemos alterar - de acordo com o que for mais vantajoso. Já trabalhamos com a Monero (XMR), mas gasta muito energia elétrica e não tem retorno suficiente, então desabilitamos essa opção. Nosso objetivo é maximizar a remuneração do usuário, fugindo da volatilidade das criptomoedas ao converter para o real”, finaliza o cientista de dados.