SEO para vídeos, propósito e vídeos imersivos estão entre as indicadas por startup de produção audiovisual para o mercado corporativo
O poder do vídeo já não é mais questionado na alocação dos budgets. O setor audiovisual tornou- se uma das principais ferramentas para a eficácia de estratégias de comunicação das organizações, o que está diretamente relacionado aos hábitos de consumo e criação de conteúdo por parte da sociedade.
Startup líder de produção audiovisual 2D para o mercado corporativo, a thanks for sharing atua transformando os objetivos negócios e comunicação de seus clientes em vídeo e está sempre atenta às tendências do mercado. Pensando nisso, Simone Cyrineu, fundadora e CEO com mais de 15 anos de experiência em comunicação em vídeo, apontou sete tendências para o setor em 2022:
01. Em todas as áreas, mais verbas alocadas para estratégia em vídeo.
De acordo com a pesquisa 2021 Wyzowl, ao longo deste ano, 60% dos profissionais de marketing afirmaram que a pandemia impactou seu budget disponível para vídeo. Destes, 7 em 10 disseram que suas verbas aumentaram e 3 em 10 disseram que o caixa diminuiu.
A expectativa para 2022 é que essa proporção aumente ainda mais, tanto em volume de produção como na expansão dos perfis de clientes para novas áreas da companhia que tradicionalmente não produziam vídeos, como TI e jurídico, por exemplo.
Quem já tinha cultura e verba disponível, vai buscar soluções para escalar sua produção de vídeo com baixo custo, e quem passou a produzir com esse novo contexto vai finalmente perceber os resultados positivos e avançar a empresa para um novo grau de maturidade audiovisual.
02. Influenciadores virtuais de marcas
A Lu do Magalu todos já conhecem, mas o que não te lembram é que ela é um personagem em construção desde 2003. Somente agora, as marcas perceberam que ter um personagem virtual, modelado em 3D, permite criar um grau intenso de conexão com os clientes e ainda reduzir custos de investimentos não só em cachês e produções com influencers reais, mas também evitar qualquer tipo de crise de imagem por se associar a uma outra pessoa. Com o modelo virtual, a marca tem 100% do controle do comportamento desse influencer.
Essa tendência ganha ainda mais força com o avanço na tecnologia de automação nos pontos de contato com os clientes, em bots de mensagens, no site ou até redes sociais, esses bots em alguns casos podem até envolver vídeo e voz desses influenciadores virtuais. Quem vai ajudar a puxar essa tendência para cima também é Mark Zuckerberg com a Meta, ao definir o objetivo da empresa de criar soluções virtuais para um futuro breve, as marcas que já tiverem seu personagem construído e conhecido do público, saem na frente.
03. SEO para vídeos.
SEO não é novidade, mas uma pesquisa recente da Forrester descobriu que os vídeos têm 53 vezes mais probabilidade de gerar classificações na primeira página do que outras técnicas tradicionais de SEO. Seguindo essa tendência, o Google agora está colocando trechos de vídeo próximos a 26% dos resultados de pesquisa, onde afirmam que os usuários são mais propensos a clicar neles quando aparecem nos resultados.
Os clientes e consumidores buscam, cada vez mais, assertividade quando o assunto é atingir seu público-alvo. Por isso, devido à alta quantidade de vídeos consumidos pelos usuários diariamente, boas práticas de SEO bem aplicadas, serão essenciais para se destacar.
04. Personalização em escala
Somado ao contexto dos influenciadores virtuais, com a tecnologia disponível já é possível fazer vídeos personalizados em escala, o que dá um grande poder de impacto das marcas com seus clientes ao personalizar sua produção literalmente para cada um.
Desde uma ação promocional específica para datas comemorativas, por exemplo, passando por colaboradores e até mesmo cada cliente que você tenha. Uma única produção de um vídeo único que vai será multiplicado em milhares de versões gerando ainda mais aproximação e engajamento com o público-alvo. Literalmente fazer mais com menos.
05. Marcas como publishers e propósito
O momento histórico que conectou a todos ao contexto virtual também fez cair a ficha de um tema que já vinha ganhando espaço ao longo dos anos. As empresas finalmente entenderam que suas marcas comunicam coisas que vão muito além de seus produtos ou serviços e que sua comunicação com o público alvo precisa ser algo que comunique essa identidade, muito mais do que apenas vender. Esse movimento de marcas com propósito é puxado principalmente pelo boom do ESG que vem ao encontro de um momento de consumidores e clientes mais conscientes, que buscam marcas, produtos e serviços que estejam alinhados a ideias sustentáveis, saúde mental, igualdade e preocupação com o meio ambiente, por exemplo. Por isso, as marcas passam a atuar mais como criadoras e publicadoras de conteúdo - em vídeo ou não - que estejam associados de maneira verdadeira a seu propósito.
06. Experiências imersivas em ambiente real
Sabendo que estamos voltando às ruas aos poucos, você já notou a quantidade de túneis, vitrines e caminhos seja em aeroporto, lojas de departamento ou grandes avenidas em que os painéis digitais preenchem todo o ambiente? Pois bem, são as experiências imersivas em ambiente real, onde você não precisa de um gadget ou plataforma para ser impactado e se sentir parte ou dentro do próprio conteúdo. Nesse contexto, os vídeos, que são desenvolvidos e criados a partir do mapa da quantidade e formato das telas, são a ferramenta principal de comunicação e experiência de imersão, sendo quase impossível passar despercebido pelo consumidor.