Em 2021, o Brasil ocupou a 57ª posição no Índice Global de Inovação (IGI), que funciona como um termômetro para mapear o desenvolvimento em inovação entre 132 países e identificar tendências. Nesse cenário, vêm ganhando importância os programas de inovação aberta. Por meio deles, startups impulsionam o setor de tecnologia, mostrando-se essenciais para a economia nacional.

Esse movimento é facilmente percebido no mercado de engenharia e construção. Não à toa, o número de construtechs cresce na mesma velocidade com que surgem novos programas de inovação aberta de corporações que atuam no setor.

Por propiciarem um espaço de aprendizado e colaboração, esses programas são um grande atrativo para startups que buscam evoluir e testar seus produtos. Afinal, eles oferecem desafios reais do mercado a serem explorados e incentivam o desenvolvimento de soluções para uma aplicação prática. Fomentam, assim, a cultura da inovação, indispensável para se manter competitivo e não ficar para trás diante das transformações tecnológicas.

A relação entre empresas e startups

Grandes empresas possuem seus métodos estabelecidos e uma rígida gestão de fornecedores. Esse formato de atuação cobra das startups exigências que nem sempre elas conseguem atender, especialmente pelo tamanho e tempo de mercado que possuem. Os programas de inovação aberta resolvem esse problema, já que envolvem contratos específicos para esse fim, metodologias de gestão de fornecedores exclusivas e um acompanhamento muito próximo que minimiza qualquer tipo de risco associado.

Dessa forma, mesmo pertencendo a mundos e culturas diferentes, empresas e startups encontraram nos programas de inovação uma forma de estabelecer parcerias vantajosas para ambos os lados. Segundo a NeoVentures, já são mais de 300 empresas no país mantendo programas de engajamento com startups - número que era inferior a 40 em 2015.

Como a Andrade Gutierrez foi impactada pelas startups

O Vetor AG, programa de inovação aberta da Andrade Gutierrez, conecta a construtora com as inovações do mercado para potencializar sua excelência operacional. Com orgulho, foi o primeiro programa de inovação aberta do setor de engenharia e construção.

Desde o primeiro ciclo, percebemos o engajamento de toda a companhia, além da geração de valor para o nosso negócio e muito aprendizado. Tivemos acesso a soluções inovadoras e com elas evoluímos em diversos processos, digitalizando, robotizando e aplicando tecnologias em nossas obras, com uma série de benefícios, como aumento de produtividade, redução de custos, maior segurança e otimização dos resultados como um todo.

O programa surgiu em 2018 e, desde então, a Andrade Gutierrez se conectou com mais de mil startups. Foram desenvolvidos mais de 30 testes-piloto (provas de conceito) e contratadas dezenas de soluções. Essa trajetória estruturada levou a Andrade Gutierrez a ser reconhecida como a empresa de Engenharia e Construção mais inovadora do mercado e a 15ª empresa mais inovadora do Brasil.

Sobre André Medina:

Gerente de Inovação na Andrade Gutierrez, maior e mais inovadora empresa de Engenharia e Construção do país. Gestor do programa de inovação aberta Vetor AG, que conecta soluções inovadoras às maiores obras do Brasil.