Levantamento realizado pela Medipreço aponta também que a maioria dos usuários desses medicamentos tem em média 34 anos e vive na região Sudeste
O Setembro Amarelo é um mês marcado pela campanha nacional de combate à depressão e prevenção ao suicídio. Hoje no Brasil, a cada 46 minutos uma pessoa tira a própria vida, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Uma pesquisa realizada com a base de dados da Medipreço, startup parceira no cuidado à saúde e bem-estar de colaboradores de empresas, e do painel de monitoramento de produtos controlados da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mostra que o consumo de antidepressivos cresceu 23,4% durante a pandemia do Covid-19. Em 2021, o aumento é de 10% comparado com o volume de medicamentos vendido no ano passado. Já a compra de ansiolíticos, teve um avanço de 7% desde o início da crise sanitária e 8,2% neste ano, em relação ao ano anterior.
O levantamento considerou medicamentos psiquiátricos com as seguintes substâncias: Fluoxetina, Escitalopram, Mirtazapina, Citalopram, Diazepam, Bromazepam, Alprazolam e Lorazepam. Além disso, a projeção para 2021, foi feita com base no consumo até julho. A previsão é de que em 2021, sejam vendidos mais de 31 milhões de remédios antidepressivos e mais de 25 milhões de ansiolíticos.
De acordo com a pesquisa, os medicamentos antidepressivos são mais consumidos por pessoas com 34, 33 e 23 anos, nesta ordem. Na categoria, o mais comprado foi o Escitalopram e o mais buscado no aplicativo da Medipreço foi o Citalopram. Já os ansiolíticos foram mais consumidos por pacientes com 24, 36 e 31 anos e o mais comprado e buscado no app foi o Alprazolam.
As regiões que mais consumiram medicamentos antidepressivos e ansiolíticos, respectivamente, foram: Sudeste, Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte.
Por meio de uma plataforma de gestão de saúde continuada, a Medipreço permite que colaboradores das empresas parceiras comprem medicamentos e produtos de saúde com descontos em relação ao varejo tradicional, além de usar a análise de dados para oferecer estratégias inteligentes e trazer diagnósticos assertivos de prevenção de doenças dentro das companhias. “Por meio dessa avaliação inteligente de dados, feita de forma anonimizada e respeitando todas as regras da LGPD, conseguimos compreender e apontar tendências da saúde corporativa e também alguns comportamentos de mercado. Por exemplo, ao notar o crescente uso de medicamentos antidepressivos entre os colaboradores da empresa, a área de Saúde e de Recursos Humanos consegue traçar estratégias eficientes para prevenção da doença”, explica Bruno Oliveira, COO da startup.
Sobre a Medipreço
Fundada em 2018, a Medipreço é uma startup que atua no cuidado à saúde e bem-estar de colaboradores de empresas.
A healthtech disponibiliza uma farmácia digital exclusiva, por meio do aplicativo da Medipreço, para que os funcionários das companhias parceiras comprem medicamentos e produtos de saúde com descontos vantajosos em relação ao varejo tradicional. Dessa forma, também é possível programar compras e ter o controle do consumo de medicamentos crônicos ou de uso contínuo, evitando atrasos e garantindo a eficácia do tratamento. As entregas são feitas por delivery, em um endereço indicado pelo usuário ou em um smart locker - localizado dentro da empresa e sem taxa de entrega.
Em contrapartida, a Medipreço oferece um trabalho consultivo às áreas de Saúde e Recursos Humanos das companhias, já que todos os dados anonimizados dessa jornada são apresentados em uma plataforma, com diagnósticos precisos sobre a saúde dos colaboradores. Assim, os profissionais conseguem ter um prognóstico e trabalhar com ações para prevenção de doenças e acompanhamento de pacientes crônicos. O fácil acesso ao tratamento, monitoramento e educação, torna os benefícios de saúde mais assertivos, o que reduz a sinistralidade nos planos de saúde. Mais informações em http://medipreco.com.br