No dia 3 de outubro, o Futurecom, maior evento de inovação, conectividade e transformação digital da América Latina, recebeu autoridades para debater sobre os Novos Horizontes para a Indústria Nacional. O painel contou com a presença Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza e presidente do grupo Mulheres pelo Brasil; Rosilda Prates, presidente executiva da P&D Brasil; Marcelo Andrade, presidente do Conselho Deliberativo da P&D; José Luis Gordon, diretor de desenvolvimento produtivo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Verena Hitner, secretária executiva do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI); Inácio Arruda, secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); Carlos Baigorri, presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL); Elias Ramos, diretor de inovação da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP); e Hermano Pinto, diretor do Futurecom.
Rosilda Prates abriu o evento falando sobre a importância do fortalecimento da indústria nacional. “O mercado interno integra o patrimônio nacional e será incentivado de modo a viabilizar o desenvolvimento cultural e socioeconômico, o bem-estar da população e a autonomia tecnológica do Brasil nos termos da lei federal. O Estado tem que estimular a formação e o fortalecimento da inovação nas empresas, bem como nos demais entes, públicos ou privados, a constituição e a manutenção de parques e polos tecnológicos e de demais ambientes promotores da inovação, a atuação dos inventores independentes e a criação, absorção, difusão e transferência de tecnologia”, ressaltou a presidente da P&D. Na sequência, Marcelo Andrade, presidente do Conselho Deliberativo da P&D, completou dizendo que é crucial que o Brasil tenha políticas públicas para a indústria nacional, já que ela desempenha um papel estratégico na economia.
O diretor de desenvolvimento produtivo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), José Luis Gordon, afirmou em seu discurso que o atual governo tem o objetivo de colocar a indústria como pilar de desenvolvimento do Brasil. “Estamos trabalhando para evoluir com o desenvolvimento ambiental e social do país, a partir de três eixos: o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); a transição ecológica; e a política industrial. O governo tem se planejado para que essas grandes missões de país sejam prioridade”, declarou.
Verena Hitner, em sua fala durante o painel, destacou que a pandemia mostrou para todo mundo a importância da política social e de se ter uma indústria forte. “Por isso, nos 100 primeiros dias do novo governo, uma das prioridades foi voltar com os incentivos para pesquisas e inovações”, enfatizou.
O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, explicou que a agência fomenta o desenvolvimento do segmento no país. “Durante a pandemia, podemos dizer que o país
continuou funcionando porque o setor de telecomunicações é um dos melhores do mundo e suportou toda a demanda gerada no período”, afirmou.
Inácio Arruda disse que é essencial que toda a população seja incluída na tecnologia e que esse é um dos principais desafios do atual governo. “A economia do país vai alavancar, pois a inclusão alavanca os negócios”, ressaltou o secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Para o diretor de inovação do FINEP, Elias Ramos, a retomada dos investimentos é fundamental para apoiar a inovação. “A política industrial é uma pauta muito importante para todos os brasileiros e este tema, nunca foi debatido com tanta clareza como agora. Precisamos colocar recursos para tecnologia e inovação, pois se comparar o Brasil com países mais desenvolvidos, estamos longe de alcançar os índices”, declarou.
Hermano Pinto, diretor do Futurecom, em sua fala, destacou a indústria de construção. “O Brasil é destaque no segmento da construção civil, profissionais da área são reconhecidos mundialmente. Temos que expandir esse reconhecimento para outros setores industriais”, completou.
A empresária Luiza Helena Trajano encerrou o evento destacando que o empreendedor brasileiro possui espírito de startup, que faz, erra, mas que não fica com muita teoria. “Temos que fazer as coisas acontecerem dentro das empresas. Por isso é essencial disponibilizar cada vez mais a informações e recursos para toda a indústria. Somos uma empresa que nasceu físico, continuamos sendo físico e conseguimos nos digitalizar. A tecnologia muda o país junto com políticas públicas, mas isso tem que ser um tema para ser debatido agora e não no futuro”, finalizou a presidente do Magazine Luiza.
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