Startup agora também passa a disponibilizar relatórios aos investidores baseados em metodologia quantitativa, com a aplicação de estatística, economia, computação e inteligência artificial
Criada com o propósito de ser uma fintech capaz de proporcionar a automatização de investimentos na Bolsa por meio de robôs, a TradeMachine também passa a atuar, a partir de agora, como uma casa de análise quantitativa após receber a regulamentação da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec). Com isso, a fintech disponibiliza aos investidores relatórios baseados na metodologia quantitativa, que contam com a aplicação de estatística, economia, computação e inteligência artificial.
De acordo com Rafael Marchesano, CEO da TradeMachine, a nova frente de atuação visa acelerar a popularização dos investimentos automatizados tanto nas corretoras como aos investidores, além de ser a melhor opção regulatória para a empresa realizar seu enquadramento junto ao sistema financeiro. “Esse processo abre a oportunidade de ingresso em um mercado já estruturado, que cresce de forma sólida e rápida. Nosso objetivo é alcançar 10 mil assinantes até o final de 2021 e futuramente se tornar a principal casa de análise quantitativa do Brasil”, avalia.
Para o empreendedor, o novo modelo de negócio é eficaz também para a negociação de parcerias com as corretoras, pois elas já têm processos definidos para distribuir relatórios, o que pode acelerar a penetração da TradeMachine no mercado. “Entrando primeiramente com o research, temos a possibilidade de ajudarmos as corretoras a criar os processos para atuar também com os investimentos automatizados. Como são produtos recentes, muitas corretoras ainda não sabem como lidar com eles, tornando o processo de popularização mais lento”, explica.
A questão é parecida pela ótica dos clientes finais. Diversos investidores já assinam algum tipo de relatório de análise pelo fato de ser um produto mais conhecido, porém poucos tiveram a oportunidade de utilizar os investimentos automatizados. “Os relatórios são uma excelente oportunidade para o cliente fazer um primeiro contato conosco e conhecer a nossa abordagem. Além disso, é compreensível que em um primeiro momento o investidor fique mais confortável em ler as nossas recomendações, tirar suas conclusões e realizar a operação sozinho no próprio home broker. Com a evolução do relacionamento e tudo caminhando bem, é natural que ele opte pela mesma análise na versão automatizada”, argumenta Marchesano.
A princípio, há relatórios quantitativos disponíveis para Tesouro Direto (com o objetivo de trazer rentabilidade acima do CDI), Fundos de Investimentos (visando buscar retornos superiores ao benchmarking CDI/Ibovespa/Dólar) e Fundos Imobiliários (com a proposta de superar o IFIX). Além disso, a fintech também oferece a Carteira Técnica de Ações, voltada aos investidores de perfil agressivo, que buscam retornos acima do Ibovespa. “Até o início de 2021, pretendemos também disponibilizar relatórios para outros tipos de produtos”, conclui o CEO da TradeMachine.
Mais informações sobre a operação da fintech e detalhes adicionais em relação aos relatórios quantitativos podem ser conferidos no site https://trademachine.co/.